quinta-feira, 7 de março de 2013

Entrevista com o Vampiro: Kim


Entrevista com  o Vampiro: Kim




Olá gente, voltamos com a série de entrevistas com nossos queridos "dentuços". Dessa vez foi uma entrevista com nossa querida Kimberly Milfynn, na rádio KMSR 990 AM "The New Talk Station for North Texas", no Danny Dallas Show, um programa sensacionalista da cidade.

<voltando dos comerciais>

D. Dallas: - E voltamos de mais meia-hora onde nossos patrocinadores falam sobre seus produtos para que você os compre! <vinheta de pessoas rindo>. Bom, agora nós recebemos aqui a sargento do Departamento de Polícia de Wichita Falls, a "dentuça", oficial Kimberly Mylfinn <vinheta de palmas> Boa noite, Kim, posso lhe chamar de Kim, não é?

Kim: - É melhor do que dentuça, Danny, pode acreditar. <vinhetas de risadas> Boa noite, a todos.

D. Dallas: - hehehe, ok ok. Vamos lá, então. Kim, minha primeira dúvida, sendo uma policial vampira, e, contando que você só está acordada por 12 horas, você só trabalha? Como faz para, tipo, levar seu cachorro pra passear? <vinheta de risadas>

Kim: - Não acredito que até aqui eu tenho que responder a essa pergunta!  Hehe. Pois é, D, eu, assim como todo trabalhador americano, tem direito a dois dias de folga por semana. Então, nem sempre eu estou de serviço. E não, não gosto de animais de estimação.


D. Dallas: - Certo, certo, eu posso aceitar essa resposta <vinheta de risadas>. Bom, passando a descontração, Kim, segundo algumas pesquisas, nos últimos meses, Wichita Falls tem sido um lugar bem seguro. A que você atribui tais dados? Tem algo haver com a comunidade vampira?

Kim: - Bom, Danny, eu tenho trabalhado duro para manter esse cenário. Depois dos atentados criminosos feitos pelos Dust Ravens MC há seis meses nessa cidade, nós vampiros temos feito de tudo para que as pessoas não fiquem mais chocadas e aterrorizadas do que já estavam. Por isso, eu e várias outras pessoas importantes entre nós, como Srta. Farnham, dona do The Hell NightClub, temos trabalhado na conscientização entre as "espécies", se é que posso falar desse jeito.

D. Dallas: - É verdade, eu pessoalmente fui convidado a ir para ao tal evento de "mainstream", mas estava no Kentucky. Mas eu soube que foi muito agradável para muitas pessoas. Mas, me diga, o que se deu desse clube de motoqueiros?

Kim: - Bom, vários deles foram presos e hoje respondem a processos como tráfico de drogas e armas, aliciamento de menores, roubo, extorsão, vandalismo, latrocínio, vários homicídios e o principal deles, formação de quadrilha. Eu, sinceramente, espero que eles aprendam a lição.

D. Dallas: - Uuuh. Tenso, muito tenso. Bom, oficial, sabemos que a comunidade vampira tem se afirmado cada vez mais em nossa sociedade e eu até gosto da ideia, mas, você acha que isso pode afetar, em um mal sentido, a forma de governo de nosso Estado? Ou até do nosso País?

Kim: - Minha opinião como cidadã texana?

D. Dallas: - Claro, claro.

Kim: - Olha, D, pode não parecer mas a Kim de antes não é tão diferente da de hoje. Eu continuo com minhas convicções e pensamentos. Ah, mudei de dieta e cronograma, mas, no geral, continuo a mesma. Acredito que quando todos os vampiros pensarem da mesma forma que penso, nós podemos fazer desse país um lugar bom para todos viverem, vamp ou não.

D. Dallas: - Entendo, entendo. Fiquei agora imaginando um "Barack Fangbama" hehehe <vinheta de risadas>

Kim: - Você não presta, D. <vinheta de risadas>

D. Dallas: - Claro que não hehe <vinheta de risadas> Falando sério agora, oficial, nosso tempo está acabando <vinheta de "aaaaaawwww"> queria agradecer sua presença aqui e dizer que você está fazendo um ótimo trabalho e que continue assim.

Kim: - Poxa, eu que agradeço, D. Espero ter esclarecido as dúvidas dos seus ouvintes e dizer que nosso departamento está sempre disponível para qualquer ocorrência, seja ela relacionada a humanos ou vampiros, e queremos manter desse jeito. Então, já sabem, 911 sempre na agenda do celular, hehe.

D. Dallas: - Obrigado, Kim. Agora fiquem com mais um sucesso do Homem de Preto, Johnny Cash, Girl From The North Country (clique aqui para ouvi-la) e logo, logo estaremos de volta com mais um entevistado...

PS.: E ai? Curtiram?



4 comentários:

Dan Ramos disse...

Tem que dar uma refinada aí no texto man, mas é bacana ver esses "extras". Considere que Remo ouviu a entrevista no carro, chegando em casa :D

Rafael Fox disse...

Aproveitando o ensejo, quero que todos digam onde ouviram isso, e qual a reação de cada um!

Valendo um xp extra =D

Elisa disse...

Marie não escuta rádio, então quem ouviu foi Ben que contou para ela. Ao ouvir o relato de Ben, Marie simplesmente fez um "hum" e voltou ao trabalho.

Mas na verdade ela quis ficar só e pensou a respeito da entrevista de Siegfried. Isso por sua vez lembrou de outras épocas em que ela era mais feliz e pensou que tudo começou com aquela maldita entrevista...

Vai ficar meio tristonha o resto do dia e sonhará com um Siegfried ensanguentado pedindo ajuda enquanto ela não consegue alcançá-lo.

Dan Ramos disse...

Beleza:

Remo dirigia aborrecido, após um dia inteiro consertando os carros dos Woodburies, em Granada. O bairro chique parecia um pedacinho brega de Hollywood, com texanas bestas se bronzeando à beira da piscina. A Sra. Woodbury em particular, passara o dia dando em cima do mecânico, mas sua mãe o ensinara a ser um homem respeitoso, e seu pai o ensinara a evitar problemas. Se meter com a esposa perua de um vereador? Pff. Assim que terminou o serviço, saiu rapidinho da Downing St.

Agora, tudo que queria era um breja gelada no Bretts, depois de um banho em casa, em Holiday. Sintonizou o rádio para uma boa música, mas parou ao ouvir a voz traiçoeira de uma vampira. Mais uma vez os vampiros tentavam posar de bonzinhos na mídia - agora era Kim, a policial sanguessuga, que tentava passar uma lábia pela rádio. Remo não tinha nada em especial contra a moça exceto o fato dela ser uma vampira, e de nenhum vampiro merecer confiança - tinha chegado àquela conclusão depois de repetidas traições e perigos envolvendo os monstros.

Porém, o fato dela estar tagarelando em uma rádio significava que os vampees continuavam preocupados com sua imagem para os humanos, de modo que diminuía as chances de voltar a acontecer alguma merda grande. Ficou curioso se os lobos estavam ouvindo aquilo, no entanto - mandou um SMS para Tyr, só pra garantir. Não sabia o que os vampiros estavam tramando dessa vez, mas com certeza não ia deixar o caos tomar conta da sua cidade de novo.

Com esse pensamento, terminada a entrevisa, pôs um Creedence e continuou o trajeto.

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